Apesar de já saber sobre São Sebastião ser um símbolo gay, confesso que fiquei intrigado na sala de aula ao tentar encontrar uma explicação. Porque não pode ser só o físico, ou a sua posição que pode ser considerada por muitos efeminada, os seus gestos leves; se fosse pelo físico, o jesus crucificado também seria um, pois é sempre representado quase nu e com um corpo escultural. A relação entre o santo, livre de pecados e os homossexuais, que são considerados pela igreja profanos é algo intrigante em si. Fiz uma pequena pesquisa e de facto St Sebastian (ou São Sebastião, em português) é sim um ícone da cultura gay recorrente na Queer Art. O padroeiro dos gays. Resumindo, não encontrei uma outra explicação a não ser a atracão inicial pelo corpo perfeito, e em seguida a identificação homossexual com o sofrimento, atravessado pelas flechas (que relaciona-se com o preconceito), um olhar que muitas vezes ironiza a dor, demonstrando estar em paz e em outras até retrata uma espécie de prazer, dor, e êxtase num momento de perdição, que em seguida nos remete a sodomia. O que nos faz retornar a Sodoma e Gomorra, que de acordo com a Bíblia foi destruída por causa dos pecados, dos pecadores (a maior parte deles homossexuais, condenados a ira de Deus).
Apesar de já saber sobre São Sebastião ser um símbolo gay, confesso que fiquei intrigado na sala de aula ao tentar encontrar uma explicação.
ReplyDeletePorque não pode ser só o físico, ou a sua posição que pode ser considerada por muitos efeminada, os seus gestos leves; se fosse pelo físico, o jesus crucificado também seria um, pois é sempre representado quase nu e com um corpo escultural.
A relação entre o santo, livre de pecados e os homossexuais, que são considerados pela igreja profanos é algo intrigante em si.
Fiz uma pequena pesquisa e de facto St Sebastian (ou São Sebastião, em português) é sim um ícone da cultura gay recorrente na Queer Art. O padroeiro dos gays.
Resumindo, não encontrei uma outra explicação a não ser a atracão inicial pelo corpo perfeito, e em seguida a identificação homossexual com o sofrimento, atravessado pelas flechas (que relaciona-se com o preconceito), um olhar que muitas vezes ironiza a dor, demonstrando estar em paz e em outras até retrata uma espécie de prazer, dor, e êxtase num momento de perdição, que em seguida nos remete a sodomia. O que nos faz retornar a Sodoma e Gomorra, que de acordo com a Bíblia foi destruída por causa dos pecados, dos pecadores (a maior parte deles homossexuais, condenados a ira de Deus).